O Conservatório é criado como parte da Associação Paraense Propagadora das Bellas Artes. A primeira sede funcionou no prédio que atualmente abriga a Academia Paraense de Letras. Carlos Gomes é convidado para dirigir o Conservatório.
Ler mais...O Ano de 1895 passou para a história da música do Pará como sendo o ano da criação do Conservatório de Música e da vinda de Antonio Carlos Gomes pela última vez, antes da sua viagem final do ano seguinte. Em 1895 ele recebe o convite para dirigir o Conservatório, retorna para a Itália e nesse espaço de tempo a doença, que já mostrava sinais, avança rapidamente, no entanto Carlos Gomes não pensava em morte, era otimista e vislumbrou construir em Belém do Pará nova fase de sua vida.
Para Belém convergiam pessoas interessadas em usufruir do seu desenvolvimento e de seu projeto civilizatório e modernista. A intendência municipal, em acordo com o poder político e econômico, estabelecia regras de convivência, construía espaços de lazer, apoiava bandas de músicas, grupos e orquestras e se voltava para a educação das crianças e jovens, tendo as disciplinas de ensino de artes como necessárias para a formação dos cidadãos.
Carlos Gomes assume a direção do Conservatório em 05 de junho e morre em 16 de setembro.
Ler mais...O Conservatório de Música surge para atender uma demanda grande de crianças, jovens e adultos, que viam na música, um futuro profissional e de formação artística. O Conservatório já estava em funcionamento quando em 05 de junho de 1896, Carlos Gomes assumiu, sob fortes aplausos e grande receptividade da direção da Associação Paraense Propagadora das Bellas Artes, de alunos professores, políticos e do público em geral.
Morre Carlos Gomes em Belém do Pará no dia 16 de setembro de 1896. Embora todos soubessem da gravidade da doença que acometia o maestro compositor, não era colocada em pauta a sua morte pelo povo da cidade de Belém. A comoção que sua morte ocasionou, entrou para a história da cidade. Milhares de pessoas compareceram às suas exéquias e após vários dias de negociações entre São Paulo e o Pará, o corpo do maestro seguiu para Campinas, num navio especialmente cedido pelo Presidente da República, onde hoje se encontra sepultado sob um mausoléu, numa praça central da cidade.
O Congresso Legislativo do Pará autorizou o governo a converter o Conservatório em estabelecimento público e passa a ser denominado de “Instituto Carlos Gomes”.
Ler mais...Como era de costume à época, o Congresso Legislativo autorizou o Governador a entrar em acordo com a Associação Paraense Propagadora das Bellas Artes para converter o Conservatório de Música, mantido por esta entidade, em um estabelecimento público, através da Lei 525 de 1º de julho de 1897.
O Decreto nº 522-A, de 22de janeiro de 1898, assinado pelo Dr. José Paes de Carvalho, Governador do Estado, converteu o Instituto Carlos Gomes em instituição pública. Através de outra Lei, a de Nº 526, de 01 de junho de 1897, em suas Disposições Gerais, fica o Governador autorizado a abrir crédito para a instalação e custeio do Instituto Carlos Gomes.
O Governador Augusto Montenegro extingue o Instituto sob o argumento de contenção de despesas.
Ler mais...O Conservatório de Música teve à sua frente, até 1908, cinco diretores: Antônio Carlos Gomes, Enrico Bernardi, Músico italiano, amigo pessoal de Carlos Gomes, José Cândido da Gama Malcher, como interino, Meneleu Campos, compositor formado na Itália e Paulino Chaves, notável concertista formado na Alemanha. O prédio onde hoje funciona a Academia Paraense de Letras, sito à Rua João Diogo, 235, abrigou o Conservatório de Música em sua primeira fase.
Não obstante a importância que o Instituto Carlos Gomes tinha para a sociedade paraense, com sua produtividade e seus resultados, o Governador Augusto Montenegro o extinguiu no início do ano de 1908, sob o argumento de contenção de despesas e com a justificativa publicada em sua Mensagem de Governo, dirigida ao Congresso Legislativo com data de 07 de setembro 1908.
Através do Decreto Nº 1544, de 13 de janeiro de 1908, o governador demite o diretor, os professores e funcionários. Não houve nem sequer redução de quadros, encolhimento de suas ações ou qualquer medida que pudesse manter o Instituto funcionando a menor, como muitas outras repartições e instituições da época. Não obstante as justificativas de contenção de despesas, devido à crise econômica presente à época, apresentadas no decreto e nas mensagens de governo, percebe-se que outros motivos estavam presentes no contexto político local.
A carta de demissão do Maestro Meneleu Campos, em 1906, recusas de verbas menores para manutenção do instituto e outros aspectos, levam à questionamentos das atitudes administrativas do governador, para a extinção total do Instituto Carlos Gomes. Recursos certamente existiam pois naquele momento grandes investimentos foram feitos para a dispendiosa recepção do Presidente da República, Sr. Affonso Penna, em junho de 1906, reformas no Theatro da Paz, execução de obras em diversas repartições públicas, além da publicação de um luxuoso álbum trilíngue e a cores, editado em Paris.
O Instituto Carlos Gomes teve em sua história seu entreato, um intervalo de sua oficialidade e de sua existência. Não pôde um ato frio e burocrático eliminar a vida de uma instituição que tão bem representou a tradição musical das gerações de mestres e alunos, fato é que não desapareceu das mentes daqueles que tanto almejaram por sua existência e estiveram em suas salas de aulas e na convivência com os mestres. Não obstante o Instituto Carlos Gomes tenha a sua existência interrompida por um decreto, em 1908, seus ideais e sua missão de formar músicos e propagar a música não desapareceram, ocasionando a resistência dos músicos, alunos e professores que ficaram na cidade de Belém.
Como contribuição para suprir a lacuna deixada pela extinção do Instituto Carlos Gomes, professores egressos criaram estas duas importantes instituições musicais.
Ler mais...O Instituto Carlos Gomes continuou sua história, mesmo fora das raias governamentais, através das escolas de música dos professores Meneleu Campos, Antonia Rocha de Castro, Paulino Chaves, entre tantos outros. Estes empreendimentos ajudaram a formar um ambiente de presença e permanência do Instituto Carlos Gomes.
Destaque especial se reserva a Escola Carlos Gomes, fundada em 1915 por Antonia Rocha de Castro, musicista que se formou no Instituto Carlos Gomes em sua fase inicial.
Adotando o regimento do antigo instituto, a professora deu continuidade ao modelo de ensino da escola de música que tão bem representou o ensino de música no Pará até 1908. Esta e outras escolas de música, através de suas existências, permitiram que o Instituto Carlos Gomes continuasse latente na sociedade paraense.
Em 11 de julho, o Instituto foi reinaugurado e passa a funcionar na Travessa Arcipreste Manoel Theodoro. Ettore Bosio é nomeado como primeiro diretor.
Ler mais...Tinham passado trinta e três anos da morte de Antonio Carlos Gomes e vinte e um anos e meio do fechamento do Instituto Carlos Gomes, pelo Governador Augusto Montenegro, quando os músicos Ettore Bosio, José Domingues Brandão e Cincinato Ferreira de Souza, acompanhados do Professor João Pereira de Castro se organizaram e planejaram a reativação do Instituto. Para tanto estabeleceram contato com os deputados e com o governo do estado nos anos que precederam à reinauguração do Instituto, assim como realizaram campanhas junto à imprensa da época e angariaram apoio na sociedade, no comércio e no mundo empresarial para concretizarem o projeto de instalar a escola de música, dando-lhe a mesma denominação da antiga instituição pública. Diversas ações de apoio às iniciativas dos professores citados acima foram feitas por outros profissionais da educação musical daquele momento. Uma atitude altruísta, colaborativa e generosa foi a transferência de todos alunos da Escola Carlos Gomes para o novo Instituto, promovida pela professora Antonia Rocha de Castro.
A partir da percepção de que somente esforços particulares não seriam suficientes para desenvolver um trabalho de alto nível, os professores citados acima, no dia 07 de junho de 1929, reservaram audiências com o Governador do Estado Eurico Vale e com o Intendente Municipal Antonio Facióla, para solicitar apoio moral para o empreendimento. Além das palavras de incentivo, obtiveram do Governo do Estado a cessão das dependências da Escola Noturna Cypriano Santos, sito à Av. Arcipreste Manoel Theodoro, próximo à Praça da República, para instalar provisoriamente o instituto de música no horário diurno. Vale notar que o intendente Antonio Facióla tinha sido professor de piano do antigo Instituto. Em 11 de Julho, (mesmo dia do aniversário de nascimento de Antônio Carlos Gomes) de 1929, o Instituto Carlos Gomes é fundado ou reinaugurado como consta em ata lavrada, após cerimônia acontecida no Theatro da Paz.
Através do Decreto nº 38, o Instituto é transformado em Estabelecimento de Ensino Público.
Ler mais...Adentrado o ano de 1930, no dia 05 de janeiro, a Congregação do Instituto Carlos Gomes reorganizou o programa de ensino, ficando deliberado que adotaria integralmente os programas do Instituto Nacional de Música, do Rio de Janeiro. Para dar repercussão junto ao seu público interno e externo o Instituto realizava diversos eventos, como a “Hora Musical” e os “Concertos Públicos”.
Num dos seus últimos atos como governador, Eurico Vale sanciona a Lei Nº 2.852, de 11 de outubro de 1930, tornando de Utilidade Pública o Instituto Carlos Gomes e autorizando o Governo a subsidiar o ICG com seis contos de réis anuais.
A incorporação pelo estado da escola de música, com a mesma denominação, transformando-a num estabelecimento de ensino público, foi efetivada através do Decreto nº 38de 29 de novembro de 1930, assinado pelo Interventor Federal Joaquim de Magalhães Cardoso Barata. O Instituto passa, segundo o decreto, a obedecer às orientações do Instituto Nacional de Música, do Rio de Janeiro e subordinado à Secretaria de Estado de Educação e Saúde Pública.
O Instituto Carlos Gomes é transferido para sua Segunda Sede situada na Avenida Nazaré, 527, próximo ao largo de Nazaré.
Ler mais...No ano de 1931 o Instituto Carlos Gomes passa para uma nova sede, situada à Av. Nazaré, nº 527, próximo do Conjunto Arquitetônico de Nazaré.
O Instituto Carlos Gomes participa ativamente das comemorações do centenário de nascimento do Maestro Carlos Gomes. Aos 80 anos, morre o maestro Italiano Ettore Bosio.
1936Em grande solenidade, é entregue o retrato de Carlos Gomes, um óleo sobre tela em tamanho natural, pintado pela artista paraense Antonieta Santos Feio.
Ler mais...Um evento marcante aconteceu no ano de 1937, ano seguinte às comemorações pelo centenário de nascimento do patrono do Instituto, Antônio Carlos Gomes.
Nesta data, nas dependências do Instituto Carlos Gomes, aconteceu a solenidade de entrega do retrato do Maestro Carlos Gomes, um óleo sobre tela em tamanho natural, pintado pela artista paraense Antonieta Santos Feio. Estiveram presentes diversas autoridades. O retrato foi uma oferta ao Instituto feita pelas professoras diplomadas em piano, canto e violino de 1932 a 1936. Os recursos para a encomenda da obra vieram de um Concerto que as diplomadas fizeram no Theatro da Paz na noite de 28 de setembro de1937.
Em 1938 foi assinado um contrato entre o Instituto Carlos Gomes, representado pelo seu diretor, João Pereira de Castro e o Conservatório Brasileiro de Música, representado pelo seu fundador Oscar Lorenzo Fernandez.
O contrato assinado instituía a validade dos diplomas emitidos pelo Instituto Carlos Gomes, equiparando-os aos diplomas do Conservatório Brasileiro de Música.
O diretor do Instituto realiza uma viagem de três meses para SP, MG e RJ visitando escolas de músicas e órgãos oficiais visando celebrar convênios e parcerias institucionais.
1940Neste ano, o Instituto passa a funcionar na Avenida Gentil Bittencourt, 977, onde permanece até a atualidade.
Ler mais...Em 1º de outubro de 1945 o Conservatório Carlos Gomes é instalado em sua sede permanente, sito à Av. Gentil Bittencourt, 977, antiga residência do médico Eládio Lima, advogado e naturalista.
O Governo é autorizado a construir um Auditorium anexo ao Instituto, atual Sala Ettore Bosio.
Ler mais...O Jornal “A Província do Pará” em sua edição de 1º de outubro de 1953, anunciou que a Assembleia Legislativa autorizou, por lei, o poder executivo a construir um “Auditorium” anexo ao Instituto Carlos Gomes. Nascia então a hoje conhecida Sala Ettore Bosio, lugar de fruição musical e de encontros dos músicos, estudantes e professores com o público que para lá aflui em busca do deleite e do prazer que a música emana, resultante dos esforços e dos talentos gerados nas salas de aulas do Conservatório.
O Decreto nº 1041 de 28 de março regulamenta o Conservatório associando à Escola Nacional de Música da Universidade do Brasil.
Ler mais...Em 1955, foi publicado no diário oficial do dia 29 de março do mesmo ano, o Decreto nº 1041, regulamentando o “Conservatório Carlos Gomes”, assinado pelo Gal. Ex. Alexandre Zacarias de Assumpção, Governador do Estado. O Decreto detalha o funcionamento do Conservatório, que no seu Art. 1º. Diz que o Conservatório “Carlos Gomes” terá por base o ensino da música e por finalidade o preparo de professores de Piano, Violino e Canto, obedecendo aos programas adotados pela Escola Nacional de Música da Universidade do Brasil.
A partir da implantação deste regulamento, os cursos de Piano, Violino e Canto, passaram a emitir diplomas considerados de curso superior, ficando o Conservatório ligado à Secretaria de Estado de Educação e Cultura (SEDUC).
Nos anos seguintes o Conservatório Carlos Gomes (como a instituição ficou sendo chamada a partir de 1955) seguiu servindo a comunidade com a formação de gerações de músicos e cantores e propiciando ao público muitas apresentações musicais.
Advento da Lei 4024 de 20 de dezembro de 1961 que fixa as Diretrizes e Bases da Educação Nacional.
1961O lei nº 5692 de 11 de agosto, fixa Diretrizes e bases para o ensino de primeiro e segundo grau. O conservatório e seus professores buscarão adaptar-se à esta Lei.
Ler mais...No início da década de 1970 foi instituída a Lei 5692/71 que reformou a educação brasileira. O Conservatório Carlos Gomes passou por uma transição no sentido de normatizar os cursos oferecidos e regularizar a situação de seu corpo docente.
O conservatório Carlos Gomes participa do Projeto Espiral, criado pelo Instituto Nacional de Música, no Rio de Janeiro.
1976As professoras Birgitta Fassi Fihri, violinista sueca e Linda Kruger, violoncelista norte americana, desenvolveram cursos de instrumentos de cordas entre os anos de 1977 a 1981.
1977Neste ano é criado o Festival de música Brasileira pela professora Dóris Azevedo.
Ler mais...Em 2018 completará 34 anos, sempre sob a direção de sua idealizadora, Professora Dóris de Azevedo.
Também fazem parte da programação anual do Instituto Estadual Carlos Gomes, o Festival de Música das Américas e o Concurso Dóris de Azevedo.
É criada a Fundação Carlos Gomes na gestão do Governador Jader Barbalho. O conservatório passa a vincular-se à esta, com a denominação de Instituto Estadual Carlos Gomes.
Ler mais...O vínculo com a SEDUC perdurou até 1986, quando foi criada a Fundação Carlos Gomes (FCG).
Com a encampação do Conservatório pela FCG, novos professores e demais servidores passaram a serem contratados pela instituição mantenedora.
A professora Glória Caputo, então diretora do Conservatório Carlos Gomes, idealizou a FCG, tendo sido sua primeira superintendente. O Conservatório passa então a ser mantido pela Fundação, sendo incorporado à sua estrutura administrativa. A partir de então a Fundação passa a desenvolver várias ações nos campos da performance musical, projetos sociais, da educação musical formal e não-formal, por meio de vários convênios com instituições de caráter público e privado.
É criado o Festival Internacional à época denominado Festival Internacional de Música de Câmara.
Ler mais...Principal evento da Fundação Carlos Gomes, iniciado no ano de 1988, como Festival Internacional de Música de Câmera conta com a participação integral do IECG, seja na disponibilização de seu espaço físico, quanto na participação de todos os servidores e alunos. O Festival de Música Brasileira é o mais antigo evento em atividade do Instituto Estadual Carlos Gomes.
As professoras Linda Kruger e Ana Maria Peixoto desenvolveram o ensino coletivo de cordas usando como método o livro “Iniciando cordas através do folclore”.
Ler mais...Em 1988 a violoncelista Linda Kruger vem a Belém objetivando realizar pesquisas com o repertório do folclore brasileiro e juntamente com a Professora Ana Maria Peixoto selecionou temas deste cancioneiro e publicou pela Editora da Universidade Federal do Pará o livro “Iniciando Cordas Através do Folclore”. O ensino de instrumentos musicais se amplia com a implementação do Projeto Cordas, desenvolvendo o ensino coletivo de instrumentos de cordas, Violino, Viola Violoncelo e Contrabaixo.
O principal grupo de prática de conjunto do Projeto Cordas evolui para o formato Orquestra de Cordas.
Ler mais...No ano de 1990 o principal grupo de prática de conjunto do Projeto Cordas evolui para o formato de orquestra de cordas, passando a constituir a Orquestra Jovem da Fundação Carlos Gomes, grupo iniciou sob a regência do Professor Jonas Arraes até o ano de 2001. Após essa fase a Orquestra Jovem esteve sob direção dos Professores Licia Arantes, Rodrigo Santana, Ronaldo Sarmanho e Amilcar Gomes.
Grande desenvolvimento no ensino dos instrumentos musicais no Instituto Carlos Gomes acontece com a chegada de professores de países do leste europeu e o retorno de paraenses que foram estudar em outros estados, que conjuntamente com os músicos aqui residentes, formaram diversos grupos, como o Grupo de Percussão, Big Band, Orquestra de Câmara do Pará, Conjunto de Música Antiga, entre outros.
Estes conjuntos se desenvolveram na medida em que o Instituto ampliava o número de vagas, necessitando para isso a contratação de mais professores e de ampliação do seu espaço físico. No âmbito do órgão gestor, (FCG) diversos projetos e convênios com entidades públicas e privadas foram implementados, possibilitando que jovens estudantes de vários projetos sociais, escolas de músicas de ensino não formal e integrantes de bandas de músicas tradicionais, pudessem continuar seus estudos no IECG.
Ao longo dos anos, outros Grupos artísticos foram se estabilizando no circuito artístico cultura de Belém, sempre com a participação efetiva dos alunos e professores do IECG, com o suporte integral da Fundação Carlos Gomes.
Alguns desses grupos conquistaram o cenário local, nacional e internacional, como o Coro Carlos Gomes, formado em abril de 1995 que já representou a Fundação Carlos Gomes e o IECG em vários palcos no Brasil e no exterior. Outros grupos se fazem presentes na cena musical de Belém como a Orquestra de Violões, Orquestra Jovem, Banda Sinfônica do IECG, Grupo de Flautas Doces da Amazônia, Coro Itacy Silva e o Coro Experimental Dóris Azevedo. De notável lembrança temos o Coro Ettore Bosio, atuante em décadas passadas, bem representou a formação musical e artística proporcionado pelo Instituto Carlos Gomes.
Em 1996 assume a superintendência da Fundação Carlos Gomes o pianista Paulo José Campos de Melo. Em sua gestão diversos projetos e ações são implementadas, reformas estruturais são feitas, ampliando os convênios com várias instituições. A presença da Fundação Carlos Gomes no interior do estado se amplia, envolvendo os professores e técnicos do Instituto Carlos Gomes e professores e músicos residentes nas diversas cidades onde a FCG tem polo ou convênio com Bandas e Escolas de música.
Neste ano foi instalada a oficina de Lutheria João Baena. O primeiro mestre, foi o professor Nikola Minev.
1993O decreto presidencial de 07 de agosto, autorizou o funcionamento do curso de música nas habilitações de instrumento e canto.
Ler mais...Neste momento o Instituto Carlos Gomes passa a atuar nos três níveis da educação musical com a implantação do curso Bacharelado em Música, autorizado pelo Decreto Presidencial de 07 de agosto de 1995.
Para funcionamento pleno do curso foi assinado o Convênio Nº 032/96, entre a Fundação Carlos Gomes e a Universidade do Estado do Pará, que perdurou até 2013, quando passa a ofertar o Curso de Bacharelado em Música de forma independente.
A partir de então o curso passa a ofertar as habilitações de Instrumento, Canto, Composição e Arranjo e Regência de Banda e de Complementação Pedagógica para Bacharéis em Música ao Instituto Estadual Carlos Gomes.
No âmbito do Curso de Bacharelado em Música, o Projeto “Entre Nós” congrega os professores e alunos em torno de apresentações públicas que visam refletir demostrar ao público interno e externo do IECG as produções das classes de composição e arranjo, o desenvolvimento dos alunos de regência, assim como propiciar aos alunos de instrumento e canto espaços de exercício de suas habilidades performáticas.
O Instituto realizou diversos eventos em homenagem ao centenário de morte do maestro, sendo ele o tema do XIX Festival Internacional de Música de Câmara do Pará naquele ano.
1996Criado prioritariamente para atender os alunos do bacharelado em música. A concepção e docência são do maestro e violoncelista Richard Markson. O projeto recebe alunos de outras escolas de músicas.
Ler mais...Atuando diretamente nos projetos do IECG, a Coordenação de Extensão e Pesquisa da FCG é responsável pelas edições das ações denominados de “Concertos Didáticos”, “Música e Cidadania”, projetos que envolvem professores, alunos e técnicos do Instituto, e a comunidade.
Outras duas ações de extensão envolvendo alunos, professores e músicos de todo o Estado são os projetos “Projeto Orquestra”, criado em 2004, e o ENCANTA, criado em 2015.
Valorizando a tradição das Bandas de Música a FCG e o IECG desenvolvem várias ações neste sentido, promovendo encontros de Bandas, cursos de aperfeiçoamento, entre outros. Exemplo temos na Banda Sinfônica da Fundação Carlos Gomes, formada por alunos de todo o Estado.
O “Ópera Estúdio” laboratório de música vocal, visa a preparação e profissionalização do aluno de canto lírico.
Com lançamento de livro e medalha comemorativa, foi apresentada à sociedade, a sede do Instituto totalmente restaurada e ampliada.
Ler mais...Para comemorar a os 120 anos de história do IECG, a Fundação Carlos Gomes, por sugestão do Dr. Habib Fraiha Neto, médico e numismata, mandou cunhar na metalúrgica Gravarte, de Lisboa uma medalha comemorativa com dimensões de 5,84 cm de altura por 9,80 cm de largura. “Com a emissão desta medalha pretende-se conferir maior condignidade às celebrações dos 120 anos de fundação do Instituto Estadual Carlos Gomes”, nos relata Dr. Fraiha. A comenda traz a imagem do maestro Carlos Gomes e um trecho de “O Guarany”, a mais famosa ópera do compositor.
Dentro das efemérides dos 120 anos também foi lançado o livro “Instituto Estadual Carlos Gomes: 120 anos de história”, organizado pelas professoras Líliam Barros e Lia Braga Vieira.
No dia 03 de junho de 2015 foi apresentado à sociedade o Instituto Estadual Carlos Gomes, restaurado, ampliado e revitalizado.
Esta intervenção feita no prédio demandou um ano de trabalho. O prédio central foi totalmente restaurado, a Sala Ettore Bosio foi reformada e o anexo Henrique Gurjão, que tinha dois andares, ganhou um terceiro pavimento.
Ao longo de sua história, o Instituto Estadual Carlos Gomes esteve sob a direção dos seguintes professores:
Implantado o Memorial do Instituto Carlos Gomes com exposição do acervo organizado e disponibilizado ao público.
Ler mais...Na atualidade, o Instituto Estadual Carlos Gomes apresenta à comunidade uma Escola equipada com todos os instrumentos (musicais ou não) necessários para realizar seus projetos de educação musical, atendimento à comunidade e ensaios necessários para a performance em público.
O Memorial do Instituto Estadual Carlos Gomes recebe a todos com a narrativa de seus ícones e fatos, de sua documentação e do testemunho daqueles que viveram e vivem seus passos musicais. A cada olhar em seus acervos, os visitantes poderão vislumbrar a beleza de suas formas, os significados neles implícitos e a construção histórica promovida pelos seus personagens de ontem e de hoje.